Gabriel Jansen no X-Alps: Superação, Treinamento Intenso e o Orgulho de Voar pelo Brasil!
Entrevistamos o Gabriel sobre sua preparação para o X-Alps
O Campeonato Mundial de Parapente rola nas próximas semanas, na França!
Vai começar a maior competição de parapente do planeta! O FAI Paragliding Championship 2023 de Parapente acontece de 20 de maio a 3 de junho, com sede em Chamour Sur Gelon, na França.
A Seleção Brasileira de Parapente é composta por Érico Oliveira, Luciano Horn, Marcella Uchoa, Rafael Barros e Rafael Saladini. Mas quais as expectativas dos nossos pilotos? E nós, o que podemos esperar das provas?
Inicialmente, o Mundial francês estava previsto para 2021, mas acabou cedendo seu espaço para a Argentina. Agora volta ao roteiro inicial e terá 150 pilotos, defendendo 57 países.
É uma região com características próprias de voo. Diferente dos alpes suíços e austríacos, o local é composto por vales menos fechados, montanhas médias e apenas uma cadeia de montanhas altas, a leste de Chamour sur Gelon. Assim, diverge do ‘tradicional’ voo alpino.
Não é comum, mas a região já registrou semanas inteiras de provas válidas em competições. Foi o que aconteceu no PWC de 2019, por exemplo.
Alguns membros da Seleção já conhecem bem a região - inclusive com participações no referido PWC. É o caso de Rafael Saladini e Rafael Barros.
“Esse evento foi inacreditável. Tivemos a oportunidade de fazer provas de mais de 100km com bate a volta em Annecy e conhecemos praticamente todo o potencial do local”, comenta Saladini.
Para Rafa Barros, “foi uma experiência única, minha primeira vez nos Alpes e fiquei alucinado! Fiz uma boa competição - considerando a estréia no local, ficando em 34º”.
Érico e Marcella também voaram na região anteriormente. Já Luciano Horn vai decolar na região pela primeira vez. Além disso, este é seu primeiro Mundial.
Rafael Saladini já integrou a Seleção em três ocasiões (Itália 2017; Macedônia 2019; e Argentina 2021), enquanto Marcella compôs o time duas vezes (Macedônia e Argentina). Érico e Barros representaram o Brasil uma vez cada, na Itália e Macedônia, respectivamente.
Para Érico, voar na França será uma missão e tanto. “Meu objetivo é representar o país com dignidade. Vale lembrar que vamos estar competindo na casa deles e com os melhores do mundo - até o momento”.
Barros também está positivo, e mirando no resultado por equipes. “Estou com uma boa expectativa e meu foco será mais na equipe. Acredito que temos grandes possibilidades de pegar pódio”.
Saladini também está confiante na disputa por nações. “Creio ser a equipe mais forte que já fiz parte. Amadurecemos demais nos últimos anos e temos pilotos com características diferentes e especialistas em condições diferentes, o que nos permite performar como equipe em todas as condições que se apresentarem. Tenho convicção que essa equipe tem condições de ir pro pódio, até porque nos últimos 2 mundiais não ficamos entre as 3 nações por detalhe’.
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