Morro Ferrabraz recebe 1ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Asa Delta
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Fala, piloto! Fernando Brandalize aqui para trocar uma ideia sobre algo que me perguntam bastante: afinal, com a transformação de muitas áreas, ainda tem lugar para fazer bons voos e eventos de voo? Para mim, cada dificuldade traz uma solução!
Naturalmente, o esporte enfrenta algumas limitações. Por exemplo: meteorológicas, regulamentares ou até mesmo no que se refere a propriedades privadas e públicas, já que dependemos desses fatores também para poder competir.
Nos últimos anos, acompanhamos o crescimento da aviação civil e as novas regras da RBAC, delimitando nossas competições para áreas com NOTAN específicas. Mas isso não impediu as competições, somente fez com que os pilotos se adaptassem à forma de competir dentro de novos limites verticais e horizontais.
E há mais desafios, como os trazidos pelos empreendimentos privados, que diminuem algumas áreas para competições a medida em que os anos passam. Isso ocorre porque as pastagens úteis são usadas para pecuária e agronegócio, ou transformadas em grandes loteamentos. Estes trazem consigo fios, casas, cercas e outros obstáculos.
Diante disso, a CBVL analisa as dificuldades de pilotos e organizadores caso por caso. E assim, ajuda a melhorar e facilitar a criação dos eventos. Olhamos o Brasil em uma visão Macro, onde enxergamos 70% da extensão territorial que está pouco explorada para as competições.
O Brasil é um país em que se pode voar 365 dias por ano e que competições podem ser feitas para várias modalidades, como Race, Pouso e Precisão, Hike and Fly e Reboques. Existem muitas áreas que atendem as exigências de cada tipo de prova. Assim, seguimos trabalhando para incentivar o esporte em novas regiões, difundindo ainda mais o Voo livre em todo o país.