Morro Ferrabraz recebe 1ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Asa Delta
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O Brasil também esteve representado na Superfinal, com três pilotos entre os melhores do mundo
A Superfinal da 14ª Paragliding World Cup (PWC) chegou ao fim em Roldanillo, Colômbia, após mais de 560 km de voo distribuídos em seis tasks. A competição, que se estendeu por 11 dias, foi marcada por desafios climáticos, com quatro tasks canceladas devido à chuva intensa, um dia reservado para o voo de treino e os demais seis dedicados à disputa do título.
O evento será lembrado não apenas pelas estratégias de voo e superação dos pilotos, mas também pelo uso das lonas pretas enquanto todos aguardavam ansiosamente por janelas de tempo favoráveis para voar. Cada task foi uma batalha contra as condições meteorológicas, representando um verdadeiro teste de resistência e habilidade.
O desfecho da competição
A esperança por uma última prova decisiva rapidamente se desfez quando, mais uma vez, a chuva tomou conta do dia. Os pilotos chegaram à rampa de decolagem otimistas, mas, com a piora do clima e sem sinais de melhora, a Task 7 foi oficialmente cancelada, encerrando a Superfinal mais cedo do que o esperado.
Com isso, os franceses Maxime Pinot e Constance Mettetal foram confirmados como campeões da 14ª edição da Superfinal. Ambos já haviam conquistado o título anteriormente e agora se consolidam entre os grandes nomes do parapente mundial.
Pinot teve um desempenho impressionante, vencendo três tasks e mantendo uma consistência notável ao longo da competição. Já Mettetal brilhou não apenas na categoria feminina, mas também no ranking geral, terminando em um notável 6º lugar – a única mulher entre os 10 primeiros colocados –, provando que pode competir de igual para igual com os melhores do mundo.
Brasileiros na competição
O Brasil também esteve representado na Superfinal, com três pilotos entre os melhores do mundo:
Mário Monteiro – 24º lugar
Luciano Horn – 40º lugar
Washington Peruchi – 85º lugar
Sobre sua participação, Luciano Horn destacou a importância da experiência adquirida em mais uma competição internacional:
"O bom desse esporte é que ainda se aprende em competições. Levo daqui mais uma experiência internacional. Considero que voei bem todos os dias, mas o resultado melhor não veio. Fiquei com o 40° lugar dos 120 participantes. Um erro aqui, outro ali... Em uma competição desse nível, uma piscada, uma curva para o lado errado custam 15 ou mais posições em uma prova. O bom é sair sem nenhum problema físico ou dano material, pois nem todos tiveram a mesma sorte. Um muito obrigado especial ao WashingtonPeruchi, a Camila Mendonça e ao Mário Monteiro por esses momentos compartilhados aqui. Também à turma do Brasil, que nunca deixa de nos seguir e mandar mensagens de apoio a todo momento”, escreveu Horn em seu Instagram.
Agora, Horn e os demais pilotos brasileiros iniciam o retorno para casa, levando na bagagem não apenas novas experiências, mas também o orgulho de representar o país entre os melhores do mundo.
Apesar dos desafios impostos pelo clima, a Superfinal da PWC 2024 entregou corridas de tirar o fôlego, muita estratégia, voos desafiadores e momentos inesquecíveis. Parabéns a todos os competidores, especialmente aos novos campeões!