Gabriel Jansen no X-Alps: Superação, Treinamento Intenso e o Orgulho de Voar pelo Brasil!
Entrevistamos o Gabriel sobre sua preparação para o X-Alps
Conheça a Mães que Voam, uma publicação que apresenta mulheres incríveis e reais
A chegada do Dia das Mães, celebrado neste domingo, nos inspirou a contar a história de mulheres incríveis e reais. Queríamos apresentar exemplos de mães apaixonadas, protagonistas de suas vidas e que, claro, também fossem pilotos e embaixadoras do voo livre.
Surgiu assim a série Mães que Voam, com três dias de publicações nas nossas redes sociais, Instagram e Facebook. Além de apresentar as homenageadas, aqui podemos dar um passo além e conhecer de forma mais profunda o universo destas mães aladas.
Mães no céu, voando alto e curtindo as sensações que só o voo livre traz! Aqui, a Marcinha
Para elas, encarar a rampa e decolar gera um misto de sensações, formando uma das melhores experiências da vida. “Somos muito abençoados por ter o voo livre como estilo de vida, estando em contato direto com a natureza e suas forças. Eu sempre digo, quero voar até ficar bem velhinha”, comenta Domenica Tcacenco.
Aliás, um pouco de vento no rosto é tudo que ela quer agora. Está retornando ao voo após o tratamento de um câncer de mama e o tempo longe das montanhas, de muita resiliência e força, “me fez perceber o quanto voar é importante na minha vida”.
Tudo pronto para a decolagem! Domênca: 'quero voar até ficar bem velhinha'
E é claro que esta paixão pelo céu é passada de mãe para filho. Mas como o coração fica quando vê que seu pequeno está a centenas de metros do chão? A Micheli Lemos nem piscava ao ver o filho Enzo, então com 5 anos, voando com o pai pela primeira vez. “Ao mesmo tempo me senti feliz de saber que ele passava naquele instante a ter ideia do que eu contemplo enquanto estou voando solo com o meu parapente”.
Mas e se o ‘pequeno’ for maior? Aí ele pode virar um parceiro de rampa! Micheli já teve a experiência de dividir um lift com o filho mais velho, Emows. “Brincávamos nos ares e assistíamos ao pôr do Sol. Era uma mistura de sensações, me preocupando para que nenhum catrapo acontecesse com ele (Deus me livreee, rsrs!) e, ao mesmo tempo, passavam uns flashbacks dele garotinho no meu colo. Agora estava ali, do meu lado, sorrindo enquanto passávamos um pelo outro no céu. Para mim, voar é um instante de divindade”.
'Voar é um instante de divindade'. Mandou bem, Micheli!
Leyla Capibaribe concorda e já voou várias vezes com a filha Leticia, hoje com 10 anos. “Voar com ela é ensinar que ela é dona do tapete mágico e com poderá explorar lugares paradisíacos, aventurar-se com responsabilidade, conhecer outras culturas, ver o mundo lá de cima como os pássaros e, assim, ter o privilégio de ser feliz na beleza da vida em natureza”.
Além de seu lado poético, voar também pode ser um ato de empoderamento, uma prova de que o esporte é para todos, independente de idade, gênero, profissão ou se a praticante é mãe ou não. “Gostaria de lembrar a todas que, por mais que estejamos sempre sobrecarregadas pelas demandas do dia a dia, existe um espaço em nossas vidas do qual podemos nos apropriar e dizer ‘este é o meu momento, é a minha vez’, então abrimos nossas asas e voamos”, como disse Dany Wings.
A Dany é uma daquelas apaixonadas pelo voo que decolou grávida... sem saber!
Enfatizamos aqui o nosso muito obrigado às mães que toparam o convite e compartilharam conosco a sua história. Esperamos que todas as mães, pilotos ou não, se sintam lembradas por esta pequena homenagem e que o número de mães aladas siga se multiplicando.
Por isso, encerramos este texto com um recado da Maria Wojnowski, que encara decolagens desde os primórdios do esporte no Brasil, no final dos anos 1970: ‘meninas, abrimos caminhos para vocês! Aproveitem, voem muito! Céu é todo nosso!’.
➤ Daniela Buratti (Dany Wings)
@danywings_oficial
Natural de Chapecó (SC), aprendeu a voar no Ceará e hoje vive no Rio de Janeiro.
Voa há seis anos, de asa delta.
Mãe de duas meninas, Vitória (de 16 anos) e a pequena Letícia, de apenas 9 meses. Está retomando os voos aos poucos, com a companhia do marido Daniel Pacheco.
Desde 2017 conduz o projeto Tenho Asas.
➤ Domênica Bender Tcacenco
@domenicatcacenco
De Florianópolis (SC) / Caxias do Sul (RS).
Voa de Parapente há 26 anos.
Mãe do Francisco, prestes a completar 5 anos. Em breve devemos ter voo duplo com o pequeno e quem sabe até triplo, também com o pai/marido Aladim Bittencourt Neto.
➤ Elisa Eisenlohr
@Elisape
Do Rio de Janeiro (RJ).
Voa há cerca de 15 anos.
Mãe do Thomas e da Mia, de 6 e 4 anos, dois parceiros de parapente. 'É muito bom dividir minha paixão com meus pequenos e levá-los para passear no ar'.
Casada com Fabrício, também piloto.
➤ Francisca Sylvia B Stoeterau (Chiquinha)
De Joanópolis (SP)
Hoje mais distante do esporte, voou por 12 anos.
Mãe de Kurt (53 anos) e Otto (50 anos), ambos parceiros de asa da mãe.
Casada com Jens Stoeterau, que também teve algumas experiências em voo.
'Voar é maravilhoso, mas fundamental que seja praticado com muito cuidado e responsabilidade. Respeitar a força da natureza e seus limites'.
➤ Joice de Souza Batista
@joice_fly
De Barueri (SP).
Voa de parapente há 10 anos e há 8 de paramotor.
Mãe do pequeno Theodoro, de 9 meses... que já está na expectativa de voar com a mãe!
Casada com o piloto Alessandro Bueno.
'Voar é poder renovar as energias é estar consigo no silêncio do vento, ouvindo o universo dizer curta cada momento e sinta a brisa da liberdade de poder voar'.
➤ Karoline da Silva Oliveira Pastor
De Feira de Santana (BA).
Piloto de asa delta há 16 anos.
Mãe da Alice, de 4 anos, que voou na barriga da mãe antes dela saber que estava grávida.
Casada com Neridal Pastor, também piloto de asa delta, há 7 anos.
‘Se todas as mulheres pudessem experimentar as sensações que o voo e a maternidade proporciona, conheceriam o verdadeiro significado de "empoderamento"'.
➤ Leyliane Pereira de Sousa Capibaribe (Leyla Capibaribe)
@leylianecapibaribe
De Fortaleza (CE).
Voa há mais de 15 anos e desde 2009 é instrutora de voo duplo.
Mãe da Leticia de Sousa Capibaribe, de 10 anos, de quem voou grávida. Depois foram inúmeros voos juntas, sendo que desde os 7 anos a filha realiza voos em dunas de praia. Mais uma apaixonada pelo voo!
Casada com Silvio Capibaribe, também piloto e instrutor.
‘Seja a dona do seu tapete mágico e voe alto! Voando eu sou feliz, muito feliz!'
➤ Márcia de Almeida (Marcinha)
@marcinhaparapente
De Florianópolis (SC).
Voa há mais de 30 anos, desde 1990, e também é instrutora CBVL.
Mãe da Jade (22 anos) e Luan (18 anos). Já voou várias vezes com os filhos, o que para ela é 'uma experiência ainda mais espiritual do que esportiva'.
Casada com Carlos (o Alemão), também instrutor CBVL, com quem tem a Parapente Sul desde 1991.
➤ Maria Malgorzata Wojnowski
@mariam.wojnowski
Do Rio de Janeiro (RJ).
Voa de asa desde 1977 e de parapente há nove anos.
Mãe de Monika (38 anos, também piloto de asa) e Matheus, piloto de avião privado e de parapente.
Até hoje voa ao lado do irmão Jan A Gabriel, sendo que os dois aprenderam juntos nos anos 1970. Aliás, Maria foi aluna de Fritz Meier.
➤ Marilda Colares Jardelina dos Santos
De Aracaju (SE).
Voa há pouco mais de 4 anos, de parapente.
Mãe do Panfilo (29 anos), da Brenda (27 anos) e do Saulo (26) anos.
Casada com com José Carlos Cintra Gomes, também piloto.
'Voar é preciso pois o sentimento de prazer e alegria de estar perto do céu é indescritível, surreal'.
➤Micheli Matias Lemos
@michelilemos
De Baixo Guandu (ES).
Voa de parapente há 8 anos.
Mãe de Emows (26 anos) e Enzo (15 anos). O mais novo voou pela primeira vez com cerca de cinco anos, no colo do pai, enquanto o segundo já pode dividir um lift térmico lado a lado com a mãe, curtindo o pôr do sol.
Casada com Marjo Lemos, que voa há dez anos.
'Você que é mãe... saiba que uma das melhores sensações que existe nesta vida é a de voar. E você pode, permita-se! Quem sabe o voo também seja para você um momento mágico de relaxamento, de divindade?! Mais que um esporte, o voo livre tornou-se um estilo de vida aqui em casa, de maneira que consigo curtir meus filhos e meu marido enquanto pratico o que hoje faz parte das minhas atividades preferidas do fim de semana'.
➤ Patricia Oliveira Diniz
@patriciadinizym
Do Rio de Janeiro (RJ).
Aprendeu a voar em 2015 e retornou no ano passado. Tem cerca de 60 voos até aqui.
Mãe do Caio Diniz, de 19 anos.
Se liga no recado: 'A gente quer a vida como a vida quer. Bora voar!!!!'.
➤ Priscila Moreira Maldonado
@priscilamaldonado
Do Rio de Janeiro (RJ).
Voa de parapente há 22 anos.
Mãe da Yasmin, de 20 anos, e casada com o também piloto Maurício Grumari.
Deixou um recado para nós: 'ser mãe é a melhor e mais grandiosa missão nesse planeta'.