Gabriel Jansen no X-Alps: Superação, Treinamento Intenso e o Orgulho de Voar pelo Brasil!
Entrevistamos o Gabriel sobre sua preparação para o X-Alps
Decisão do PWC 2023 rola em Baixo Guandu. E promete muito
Para um fã de competições de parapente de alto nível, existe apenas um desafio melhor que um PWC: uma Super Final. O evento promove uma verdadeira maratona entre os pilotos melhores da atualidade.
A decisão da temporada 2023 está rolando em Baixo Guandu (ES), na Rampa do Monjolo, de 5 a 16 de março. Assim, marca o retorno da prova para BG após apenas cinco anos. Participam 128 atletas, de 30 países. Incluindo uma forte delegação do time da casa, claro.
O Paragliding World Cup percorre o mundo realizando etapas em diferentes continentes. Ao fim da temporada, reúne os pilotos com melhor desempenho em cada um dos eventos para a decisão. Assim, ‘a Super Final é a nata da nata’, nas palavras do diretor de prova Marcelo Ratis.
“Um PWC já é considerado um grande evento ao reunir os melhores pilotos da região. E a Super Final é o suprassumo da competição, pois é exclusivo aos atletas com melhor desempenho nas etapas anteriores”, comentou.
E Ratis lembrou mais uma característica da etapa decisiva: sua longa duração. “Além de ser a prova ‘dos melhores entre os melhores’, ela é mais extensa. São até 12 dias de voo, gerando mais desgaste e ampliando o nível de dificuldade”.
A delegação brasileira é numerosa e talentosa. Também, composta de pilotos muito animados como Ronnie Koerich, que participa de sua primeira Super Final. Antes, o paranaense voou três etapas, incluindo em Castelo (ES) e Andradas (MG).
“Voar um PWC é incrível, ainda mais uma Super Final! Como ela reúne apenas os melhores, aqueles que foram os primeiros ou matadores das etapas, estou curioso. Quero ver o que eles têm para apresentar para nós. E alguns pilotos são realmente muito experientes, estão no topo do esporte há mais de 10 anos”, disse.
BG é um dos mais tradicionais sítios de voo do Espírito Santo. E um dos mais bonitos, também. Mas não é só isso.
“É um lugar atípico, que tem montanhas e pequenas planícies. Assim, podemos montar provas que misturam os dois, onde o piloto pode encarar um pilão numa montanha e outro num flat. Então ele precisa estar preparado para condições que mudam rapidamente e acertar na estratégia. Quem sabe, tenhamos provas muito rápidas - e acima dos 100 km”, disse Ratis.
Para Ronnie, será uma competição para quem arriscar mais. “É um lugar bom e forte, então acredito que não teremos muitos grupos. Acho que os puxadores irão se dar bem, aproveitando a boa potência térmica da região e caracterizando voos individuais. Para mim, os grandes nomes irão se destacar”.
A Super Final está no ar! Veja a lista de participantes e resultados no site do PWC. Acompanhe os principais momentos nas redes sociais.