No último mês abrimos a série ‘Da Gênese ao Nirvana de Pilotos de Alto Rendimento’ com o primeiro post (veja aqui). Sei que em algum momento você deve ter se questionado: “mas se o propósito é falar com quem tá iniciando no voo livre, porque citamos alto rendimento?” Bom, assim como uma escadaria de mil degraus se inicia com o primeiro, a jornada em busca do alto rendimento começa na estrutura básica que você vai receber e de qual maneira irá compreender cada ensinamento sobre o esporte.

Desde saber quais são e qual a função de cada parte do seu equipamento até a compreensão e domínio do mesmo em treinamento de solo, por exemplo. Afinal, quem disse que não é possível ser um Piloto de Alto Rendimento em Classe de vela A?

O processo de formação de um piloto de alto rendimento nasce da junção do desejo de se superar com o contato do piloto com a melhor técnica que ele possa assimilar diante de seus objetivos.

Nessa fase, o instrutor tem uma importância única no encaminhamento e percepção dos desejos, capacidades e potenciais de cada piloto. Tal percepção, oriunda do estudo ou da experiência, permite ao instrutor estimular vieses de treinamento e oferecendo até mesmo treinamento diferenciado sempre respeitando as normas de segurança exigidas no esporte, tornando assim, o piloto cada vez mais seguro na manipulação de seu equipamento e compreensão da atmosfera que o circunda.

O entendimento da atmosfera nada mais é que a compreensão e conhecimento sobre aerologia e os efeitos dos fenômenos em seu equipamento, metas e objetivos durante o voo.

Assim, de posse dos estímulos, exploração do seu equipamento através de técnicas básicas (SIV) e orientação adequada de um instrutor experiente, vai iniciar o piloto na seleta e exigente classe de pilotos de alto rendimento. Porém, infelizmente, nem tudo são sonhos... Mas isso falaremos no próximo encontro. Até lá!

PILOTO
Gilberto Ribeiro Cardoso
Psicólogo CRP 12/19558
INSTAGRAM
SITE