O mineiro Vinícius Santos Matuk Ferreira é o novo delegado FAI indicado pela CBVL, através da CAB - Comissão de Aerodesporto Brasileira. Piloto de voo livre e instrutor de aviação civil, o advogado de 34 anos substitui Thomas Milko, que esteve à frente do trabalho nos últimos meses - e para quem deixamos aqui o muito obrigado pelo empenho e dedicação.

O serviço do delegado é de grande responsabilidade, afinal, na prática, ele é o porta-voz do voo livre nacional diante do restante do mundo. Entre as tarefas, representa o Brasil junto ao comitê internacional, apresenta propostas de modificações em regulamentos, solicita processos de reconhecimento de recordes e auxilia na organização de eventos com sansão da Federação Aeronáutica Internacional no país.

Se pode parecer muito trabalho à primeira vista, a lista de atribuições deixou Matuk empolgado. “Fiquei muito feliz e honrado com o convite. Acompanhava a atuação do Thomas há um bom tempo, e é alguém em quem me espelho, com quem aprendi muito, sobretudo na parte burocrática. Vai ser uma honra assumir a função, especialmente num momento como este, de mudanças na legislação e regulamentação do espaço aéreo”.

Aliás, a expectativa do cruziliense com os novos desafios é a mais positiva possível. “Quero contribuir com o crescimento do voo no Brasil e o nosso reconhecimento lá fora. Espero muito trabalho e muito estudo, ainda mais neste primeiro momento em que ainda vou me ambientar às comissões, grupos de trabalho do CIVL e áreas administrativa e burocrática. Meu objetivo é tornar a FAI mais próxima dos pilotos brasileiros, mesmo os menos experientes. Torná-la mais ‘popular’, com documentos e acessos mais abertos”.

Sobre Vinícius Matuk

Natural de Cruzília e morador de Pouso Alegre, ambas cidades mineiras, Vinícius é advogado, instrutor de aviação civil e empresário do ramo imobiliário. Pratica voo livre desde 2011, quando foi aluno do Maurão.

Influenciado pelo instrutor, acompanha a organização de eventos desde que chegou ao esporte. Passou a competir assim que seus voos começaram a se tornar mais consistentes.

Desde 2017 atua como diretor ou juiz em campeonatos de parapente e asa delta, estaduais ou nacionais. Também trabalhou nas últimas etapas do PWC, em Andradas (MG). Já foi diretor jurídico do Clube Sul Mineiro de Voo Livre - CSMVL, onde é filiado até hoje.