É hora de checar o equipamento e se preparar para decolar! De 10 a 17 de setembro rola a final do Campeonato Brasileiro de Parapente, que desembarca pela primeira vez em Santo Antônio da Alegria (SP). Mas o que esperar da rampa Ilha do Ar?

Foi pensando em respostas para esta pergunta - e em preparar os pilotos para o grande evento - que nós criamos este pequeno material. Estude o sítio de voo, trace suas estratégias e boa sorte!

O sítio de voo

Santo Antônio fica no nordeste de São Paulo, bem próximo da divisa com Minas Gerais. Está a 90 km de Ribeirão Preto (SP) e a 30 km de São Sebastião do Paraíso (MG), por exemplo. É uma pequena cidade de 7 mil habitantes, com economia baseada na agricultura.

A rampa está localizada a 8 km do centro da cidade, no sentido Sul, a 1.100 metros do nível do mar. O desnível é de 290 metros e os quadrantes de voos, generosos: N, NE, E, SE, S, SW, W.

Mas costuma-se decolar com Norte e Leste, aproveitando as duas grandes decolagens da Ilha. Logo na cara da rampa é comum ter térmicas fortes, exigindo atenção dos pilotos.

Os voos clássicos

Como é possível voar em muitas direções nesta época do ano, não há um ‘voo padrão’ partindo da Ilha do Ar. Vale lembrar que a cidade fica numa macro região agrícola, dominada especialmente pelo plantio de cana-de-açúcar. Assim, de um dia para o outro abrem-se quilômetros de arados que podem se transformar em verdadeiras fábricas de térmicas!

O que esperar das provas

A organização quer explorar ao máximo o grande potencial da região. Por isso, devem rolar triangulações acima dos 100 km em direção a Franca, Tambaú, São José do Rio Pardo, Batatais e Guaxupé. Além disso, voos em direção a Tambaú e São José do Rio Pardo estão entre os mais clássicos da rampa e devem garantir grandes corridas.

E os pousos?

O pouso oficial vai ser na própria cidade de Santo Antônio da Alegria e foram elencados várias opções secundárias, todas com fácil acesso via estradas asfaltadas e seguras.