Brasileiros disputam a 14ª Superfinal da Copa do Mundo de Parapente (PWC) na Colômbia
A PWC acontece entre 04 e 15 de fevereiro, em Roldanillo
Começou hoje, 04/02, a 14ª Superfinal da Copa do Mundo de Parapente, a Paragliding World Cup (PWC), em Roldanillo, na Colômbia. O evento reunirá 125 atletas de parapente de todo o mundo, entre eles três representantes do Brasil.
Neste primeiro dia, foram realizados um treino. As competições oficiais começam amanhã e seguem em uma grande disputa até o dia 15/02. Durante esses 10 dias, os pilotos deverão realizar voos testando suas habilidades, estratégias e resistência em uma das arenas mais lendárias do esporte.
A decolagem será realizada em Los Tanques (1.900 m), um local que permite a saída simultânea de vários pilotos e fica em frente ao Valle del Cauca, um dos principais destinos de voo livre do mundo e onde se desenrola boa parte das provas.
Nesta região agrícola, conhecida por suas térmicas consistentes, zonas de pouso abertas e potencial para corridas de longa distância, os pilotos deverão passar pelos waypoints e buscar as melhores colocações dia após dia na competição.
O Brasil no PWC Colômbia
Três pilotos brasileiros representarão o país nesta competição mundial: Washington Peruchi, de São Paulo; Mario Monteiro, do Rio de Janeiro; e Luciano Horn, do Rio Grande do Sul.
Washington Peruchi é piloto há 23 anos e compete internacionalmente há 15. Para esta Superfinal, ele treinou no campeonato Niviuk Open, realizado na última semana.
“A condição climática está boa neste campeonato e há vários pilotos que irão participar da SF, então o nível técnico está muito alto. A SF é uma competição de altíssimo nível, e meu objetivo é manter uma boa regularidade e tentar ficar entre os 15 primeiros”, contou Peruchi enquanto se preparava.
Luciano Horn, veterano no voo livre, começou no esporte em 1994 e já participou de diversas Superfinais, incluindo a de Baixo Guandu, em 2024. Além disso, em 2023, integrou a equipe brasileira no Mundial da França. Ele contou que fez alguns voos em janeiro como treinamento e estudou a região assistindo à transmissão ao vivo das competições que antecederam a SF.
“Estou me sentindo bem, um pouco preocupado com o voo em pelotão. Vamos ver se os pilotos estarão agressivos. Não estabeleci uma meta, mas farei o meu melhor a cada dia e, conforme a competição evoluir, definirei minha estratégia analisando as previsões”, comentou.
Já Mario Monteiro, que pratica voo livre desde 2013, é o mais novo no esporte entre os brasileiros na competição. No entanto, ele participará da sua terceira Superfinal consecutiva. Além disso Monteiro traz no currículo a experiência de disputar etapas do PWC na Coreia do Sul e na Espanha.
“Conquistei a vaga nesta Superfinal graças à minha colocação na última, em Baixo Guandu, onde fiquei na 23ª posição. Minha preparação para o PWCA foi feita por meio da participação em competições estaduais no Brasil, como as etapas do circuito carioca e mineiro”, contou.