A hora é agora! Brasil decola no Mundial de Asa

Campeonato FAI acontece de 6 a 19 de agosto, na Macedônia do Norte

03 de agosto de 2023 - Por Guilherme Augusto

É hora do start! Está tudo certo para o início do 23º Campeonato Mundial de Asa Delta FAI, que está rolando na Macedônia do Norte, de 6 a 19 de agosto. E a Seleção Brasileira quer fazer história novamente.

O evento acontece em Krushevo, um dos mais tradicionais sítios de voo do leste europeu. Entre muitas grandes competições, a região já recebeu o Campeonato Mundial de Parapente, em 2019. Agora, 130 pilotos irão representar 25 países com suas asas.

Brasil, potência na Asa Delta

O Brasil é uma das maiores autoridades da modalidade. Inclusive, nosso time é o atual vice-campeão Mundial, com o segundo lugar obtido na edição 2019, disputada na Itália, casa dos favoritos.

Além disso, conquistamos um título por Nações (1999) e mais três vices (1991, 2001 e 2003), bem como um feito por pilotos (Pepê Lopes, 1981). Individualmente, ainda tivemos André Wolf e Pedro Matos em P2 e P3 em 1999; e Pepe Lopes e Paulo Coelho em P2 e P3 em 1991.

Para fechar, possuímos tradição em organizar o evento. Assim como a Itália (1999, 2011 e 2019), sediamos o Mundial em três ocasiões: em Governador Valadares (MG), 1991; e em Brasília (DF), em 2003 e 2017. O único país com currículo maior é a Austrália, sede em 1988, 1998, 2005 e 2013.

Seleção Brasileira no Mundial de Asa 2023

Desta vez a Seleção Brasileira é composta por David Brito Filho, Alvaro Sandoli (Nenê Rotor), Glauco Pinto, Konrad Heilmann, Guilherme Sandoli e Rogério Gimenes, sendo que os quatro primeiros integraram o time vice-campeão em 2019. O team leader também é conhecido do último Mundial, Fabiano Nahoum.

“A galera se conhece bem e alguns até voaram o Mundial 2019 juntos, então o clima na equipe é ótimo. Todos estão animados e comprometidos. Além disso, teremos o Nenê e o Gui, pai e filho, voando lado a lado num momento que acredito ser inédito na história da competição”, disse Fabiano.

Mas e qual é o maior desafio a encarar? “Uma missão será manter esse clima de harmonia e cooperação durante todo o evento. É uma competição longa, com quase 15 dias de decolagens, provas e o clima pesado de um Mundial. Também precisamos sempre pensar como um time, focando no papel estratégico de cada atleta, porque nosso foco é a conquista por nações”.

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